O Secretário Municipal de Assistência e Inclusão Social, Charles Pranke, que na ocasião representou o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, acredita que a principal chave para o combate à exploração da mão de obra infantil seja construir políticas públicas que possibilitem a melhora de condição de vida das famílias.
“Quando nos deparamos com uma situação de trabalho infantil, temos que investigar o entorno e descobrir o porquê. Geralmente a criança trabalha para complementar a renda da família”, disse o secretário. De acordo com Pranke, a exploração da mão de obra infantil também deve ser combatida com punições severas. “Se existe trabalho infantil é porque tem alguém que explora esta criança”, completou.
Eridan Magalhães, do Fórum Estadual do Trabalho Infantil, considera que um programa de erradicação do trabalho infantil deve trabalhar não apenas com o acesso à escola. “A criança e o adolescente precisam ter sucesso nos estudos, ou seja, a idade estar compatível com o ano escolar”. A aprendizagem profissional, segundo Eridan, é o caminho que deve levar o jovem ao mercado de trabalho, de forma digna e que respeita o tempo de formação do ser humano.
A diretora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, Fernanda Canfield, apresentou as ações que o município vêm fazendo na área da assistência social para combater o trabalho infantil. Os principais são os programas de transferência de renda (São Leo Sem Miséria), trabalho social com as famílias e serviços de convivência e fortalecimento de vínculos por meio do CREAS.
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