O prefeito Ary Vanazzi recebeu no dia 6 de abril a visita de representantes de partidos políticos da base aliada da cidade. Entre eles, os deputados estaduais Ronaldo Zulke, Adão Villaverde e Dionilso Marcon. Os parlamentares formarão uma comissão para conversar ainda hoje com a procuradora-geral de Justiça Simone Mariano da Rocha. Na pauta, a situação dos serviços públicos em São Leopoldo, fechados após a demissão de 574 chefes, diretores e assessores por determinação judicial. "Vamos mostrar que as alterações na lei foram tentativas de atender as recomendações do Judiciário. Percebo que São Leopoldo está aberta ao diálogo", destacou Zulke.
Reunião
Na reunião, o prefeito Ary Vanazzi lembrou que nenhum funcionário prestou concurso para diretor. "O serviço público em todo lugar se sustenta em hierarquia. Os funcionários perderam a chefia. Alguns permanecem organizando o setor de forma voluntária, mas deixarão de responder por não terem mais essa responsabilidade", explicou.
Vanazzi disse ainda que a Prefeitura está dentro do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Social. "A lei determina limite de 52% para folha de pagamento. Nós gastamos 48,3%. Cumprimos com folga. A estrutura do município atualmente atende muito mais cidadãos. Por isso contratamos 2,9 mil funcionários por meio de concursos públicos. Queremos debater conceito de Estado", acrescentou.
Outra dificuldade de entendimento alegada pelo município diz respeito às férias do desembargador Alzir Schimitz, que concedeu a liminar para demissão dos funcionários. Ele retorna ao posto no dia 22 desse mês. Os deputados afirmam que ninguém foi indicado para debater o assunto em seu lugar.
Participaram do encontro o presidente municipal do PC do B Nélson Sales, o presidente Estadual do PRB Valdir Canal e Diego Rosa, presidente do PSC, além dos vereadores Gérson de Borba (PP), Ana Affonso (PT) e do presidente da Câmara de Vereadores Henrique Prieto (PP).
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